1. Crime e Castigo, de Dostoievski
O romance russo publicado em 1866 narra a história de um homem culto, mas extremamente pobre, que passa todo o seu tempo angustiado, à espera de melhores condições de vida. Para tentar permear o complexo universo de Raskólnikov, Fiódor Dostoiévski divide o personagem em dois: ordinário e extraordinário. A trama se desenvolve em torno do planejamento da morte de um agiota, o que, segundo o protagonista, faz parte de um projeto maior de mudança da sociedade. Embora exija maturidade, Crime e Castigo é um dos clássicos livros lidos por jovens de todo mundo há muitas gerações. Ele é baseado em uma visão particular sobre religião e existencialismo e mostra, a grosso modo, a vida de um jovem que busca a salvação por meio do sofrimento. No Brasil, o clássico de Dostoievski ganhou uma adaptação para o cinema. O filme chamado Nina, dirigido por Heitor Dhalia, foi lançado em 2004.
2. O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger
Um clássico que marcou gerações, The Catcher in the Rye, em seu título original em inglês, foi escrito em 1951 pelo americano J.D. Salinger. Originalmente direcionado ao público adulto, o livro acabou se popularizando entre leitores adolescentes, graças aos seus temas centrais: alienação e rebeldia. A trama se desenrola em torno do anti-herói Holden Caulfield, um jovem de 17 anos que é expulso de um colégio por causa de suas notas baixas. Ao invés de esperar a notícia chegar aos seus pais, ele foge da escola no meio da noite, pega um trem para Nova York e decide ficar em um hotel. É nesse local impessoal que Caulfield conhece a bebida, as mulheres e um estilo de vida bastante controverso para a época. Ele vaga pela cidade e revela aos poucos o seu passado, a sua família, os seus questionamentos. Uma das características do livro é a linha do fluxo de consciência do protagonista que atropela a história e faz com que assuntos completamente descon exos se cruzem em momentos pouco apropriados. A estratégia, usada propositalmente pelo autor, expressa a instabilidade emocional de Caulfield, seus anseios e uma linha de pensamento comum entre jovens de sua idade.
3. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo, livro de Huxley publicado em 1932, é leitura obrigatória entre entusiastas de ficção científica. A obra narra um mundo futurista, onde as pessoas são condicionadas biologicamente e psicologicamente a se adaptarem a uma série de regras sociais, impostas em uma sociedade organizada por castas. No universo criado pelo autor não existem ética religiosa, o conceito da família ou valores morais. A qualquer dúvida ou insegurança, os habitantes tomam uma droga chamada soma, capaz de fazer desaparecer qualquer indagação. Henry Ford, inventor da linha de montagem, é quem ocupa o lugar de divindade máxima da sociedade. É ele quem administra o setor de incubação, onde são gerados centenas de fetos em série. Brave New World, como é chamada a obra em inglês, foi inspirada em um livro de H. G. Wells, Men Like Gods.
4. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
O livro, uma das histórias mais marcantes da II Guerra Mundial, conta em primeira pessoa os conflitos pelos quais passa uma jovem adolescente que tenta sobreviver à perseguição nazista. O seu diário, publicado pela primeira vez em 1947, mostra a rotina de uma família judia que vive em Amsterdã, na Holanda, durante a ocupação dos seguidores de Hitler. Anne Frank morreu aos 15 anos, após ser enviada ao campo de concentração Bergen-Belsen. O seu diário é considerado por muitos especialistas um dos melhores registros da guerra e do impacto que ela causa na vida do ser humano.
5. Romeu e Julieta, de Shakespeare
A mais clássica de todas as histórias de amor foi e sempre será referência entre os jovens. A tragédia, escrita em 1591, conta a história de dois apaixonados, Romeu e Julieta, que são impedidos de ficar juntos por causa de uma briga entre suas famílias (Capuleto x Montecchio). Mesmo depois de um casamento em segredo, o par é separado por mais uma turbulência familiar, o que justifica o exílio de Romeu e o casamento de Julieta com um jovem nobre. Em uma medida desesperada, o Frei dá à Julieta um elixir para que a garota se finja de morta. Uma carta do Frei explicando a estratégia é enviada a Romeu, mas a correspondência se perde. Quando o apaixonado Montecchio fica sabendo da suposta morte de sua amada, decide voltar à Verona. Ao encontrar o corpo de Julieta, Romeu decide tirar a sua própria vida. Bom, nem precisamos contar o que acontece depois, né?
6. A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne
Lançado em 1873, o clássico de Júlio Verne atravessou gerações e até hoje é considerado um marco da literatura. O livro conta a história de um homem rico, solitário e regrado, que abre mão do conforto e leva adiante uma aposta nada modesta: dar a volta ao mundo em 80 dias. Esse desprendimento é o que chama a atenção de adolescentes há décadas e coloca a obra entre os livros favoritos e indispensáveis que devem ser lidos antes dos 30 anos. O trabalho de Verne também foi adaptado para o cinema. As duas versões mais populares são as de 1956 e 2004.
Disponivel em: http://www.marolinha.net/2010/02/os-10-livros-que-marcaram-
O romance russo publicado em 1866 narra a história de um homem culto, mas extremamente pobre, que passa todo o seu tempo angustiado, à espera de melhores condições de vida. Para tentar permear o complexo universo de Raskólnikov, Fiódor Dostoiévski divide o personagem em dois: ordinário e extraordinário. A trama se desenvolve em torno do planejamento da morte de um agiota, o que, segundo o protagonista, faz parte de um projeto maior de mudança da sociedade. Embora exija maturidade, Crime e Castigo é um dos clássicos livros lidos por jovens de todo mundo há muitas gerações. Ele é baseado em uma visão particular sobre religião e existencialismo e mostra, a grosso modo, a vida de um jovem que busca a salvação por meio do sofrimento. No Brasil, o clássico de Dostoievski ganhou uma adaptação para o cinema. O filme chamado Nina, dirigido por Heitor Dhalia, foi lançado em 2004.
2. O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger
Um clássico que marcou gerações, The Catcher in the Rye, em seu título original em inglês, foi escrito em 1951 pelo americano J.D. Salinger. Originalmente direcionado ao público adulto, o livro acabou se popularizando entre leitores adolescentes, graças aos seus temas centrais: alienação e rebeldia. A trama se desenrola em torno do anti-herói Holden Caulfield, um jovem de 17 anos que é expulso de um colégio por causa de suas notas baixas. Ao invés de esperar a notícia chegar aos seus pais, ele foge da escola no meio da noite, pega um trem para Nova York e decide ficar em um hotel. É nesse local impessoal que Caulfield conhece a bebida, as mulheres e um estilo de vida bastante controverso para a época. Ele vaga pela cidade e revela aos poucos o seu passado, a sua família, os seus questionamentos. Uma das características do livro é a linha do fluxo de consciência do protagonista que atropela a história e faz com que assuntos completamente descon exos se cruzem em momentos pouco apropriados. A estratégia, usada propositalmente pelo autor, expressa a instabilidade emocional de Caulfield, seus anseios e uma linha de pensamento comum entre jovens de sua idade.
3. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo, livro de Huxley publicado em 1932, é leitura obrigatória entre entusiastas de ficção científica. A obra narra um mundo futurista, onde as pessoas são condicionadas biologicamente e psicologicamente a se adaptarem a uma série de regras sociais, impostas em uma sociedade organizada por castas. No universo criado pelo autor não existem ética religiosa, o conceito da família ou valores morais. A qualquer dúvida ou insegurança, os habitantes tomam uma droga chamada soma, capaz de fazer desaparecer qualquer indagação. Henry Ford, inventor da linha de montagem, é quem ocupa o lugar de divindade máxima da sociedade. É ele quem administra o setor de incubação, onde são gerados centenas de fetos em série. Brave New World, como é chamada a obra em inglês, foi inspirada em um livro de H. G. Wells, Men Like Gods.
4. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
O livro, uma das histórias mais marcantes da II Guerra Mundial, conta em primeira pessoa os conflitos pelos quais passa uma jovem adolescente que tenta sobreviver à perseguição nazista. O seu diário, publicado pela primeira vez em 1947, mostra a rotina de uma família judia que vive em Amsterdã, na Holanda, durante a ocupação dos seguidores de Hitler. Anne Frank morreu aos 15 anos, após ser enviada ao campo de concentração Bergen-Belsen. O seu diário é considerado por muitos especialistas um dos melhores registros da guerra e do impacto que ela causa na vida do ser humano.
5. Romeu e Julieta, de Shakespeare
A mais clássica de todas as histórias de amor foi e sempre será referência entre os jovens. A tragédia, escrita em 1591, conta a história de dois apaixonados, Romeu e Julieta, que são impedidos de ficar juntos por causa de uma briga entre suas famílias (Capuleto x Montecchio). Mesmo depois de um casamento em segredo, o par é separado por mais uma turbulência familiar, o que justifica o exílio de Romeu e o casamento de Julieta com um jovem nobre. Em uma medida desesperada, o Frei dá à Julieta um elixir para que a garota se finja de morta. Uma carta do Frei explicando a estratégia é enviada a Romeu, mas a correspondência se perde. Quando o apaixonado Montecchio fica sabendo da suposta morte de sua amada, decide voltar à Verona. Ao encontrar o corpo de Julieta, Romeu decide tirar a sua própria vida. Bom, nem precisamos contar o que acontece depois, né?
6. A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne
Lançado em 1873, o clássico de Júlio Verne atravessou gerações e até hoje é considerado um marco da literatura. O livro conta a história de um homem rico, solitário e regrado, que abre mão do conforto e leva adiante uma aposta nada modesta: dar a volta ao mundo em 80 dias. Esse desprendimento é o que chama a atenção de adolescentes há décadas e coloca a obra entre os livros favoritos e indispensáveis que devem ser lidos antes dos 30 anos. O trabalho de Verne também foi adaptado para o cinema. As duas versões mais populares são as de 1956 e 2004.
Disponivel em: http://www.marolinha.net/2010/02/os-10-livros-que-marcaram-
Nenhum comentário:
Postar um comentário