sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia 29 de Outubro - DIA NACIONAL DO LIVRO







O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à funda-ção da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador. Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.





A Origem do Livro

Os textos impressos mais antigos foram orações budistas feitas no Japão por volta do ano 770. Mas desde o século II, a China já sabia fabricar papel, tinta e imprimir usando mármore entalhado. Foi então, na China, que apareceu o primeiro livro, no ano de 868.

Na Idade Média, livros feitos à mão eram produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para copiar os textos religiosos em latim. Um pequeno livro levava meses para ficar pronto, e os monges trabalhavam em um local chamado "Scriptorium".



Quem foi Gutenberg?

O ourives culto e curioso Johannes Gutenberg (1398-1468) nasceu em Mainz, na Alemanha e, é considerado o criador da imprensa em série.
Ele criou a prensa tipográfica, onde colocava letras que eram cunhadas em madeira e presas em fôrmas para compor uma página. Essa tecnologia sobreviveu até o século XIX com poucas mudanças.

Por volta de 1456, foi publicado o primeiro livro impresso em série: a Bíblia de 42 linhas. Conhecida como "Bíblia de Gutenberg", a obra tinha 642 páginas e 200 exemplares, dos quais existem apenas 48 espalhados pelo mundo hoje em dia. A invenção de Gutenberg marcou a passagem do Mundo Medieval para a Idade Moderna: era de divulgação do conhecimento.

A Importância do Livro
O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Comparado a outros meios de comunicação, com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do presente ou da fantasia. Além disso, podemos ler o que quisermos, quando, onde e no ritmo que escolhermos.

Disponível em: http://www.criancafazarte.com.br/datas/datas_dialivro.htm

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Parabéns aos nossos alunos "Medalha de prata" na 2ª Olimpiada Nacional em História do Brasil!






Parabenizamos nossos alunos Guilherme Cardoso de Moraes, Leonardo Zucoloto Pereira da Silva e Naira Cecilia Ferreira e nossa professora Juliana Gomide Pires pela conquista da Medalha de prata na 2ª Olimpiada Nacional em História do Brasil!



A conquista se deu no domingo, dia 24 de Outubro de 2010, em Campinas.

























quinta-feira, 21 de outubro de 2010

23 de outubro: Dia da Aviação






Data marca homenagens à Santos Dumont

No Dia do Aviador cultivamos a memória de uma das nossas mais valiosas figuras históricas - Alberto Santos Dumont, um brasileiro reconhecido e condecorado em vários países.
Este gênio criativo nasceu em 20 de julho de 1873, em Palmira, hoje chamada Santos Dumont, em Minas Gerais.
Ele viu pela primeira vez um balão aerostático numa feira, na cidade de São Paulo, em 1888. Ali mesmo sentiu a sensação de subir com um balão às alturas, que somente aos pássaros era possível.
Depois da morte de seu pai, em 30 de agosto de 1892, mudou-se para Paris, na França. Correu atrás dos seus sonhos e conseguiu em 22 de março de 1898, em sua primeira ascensão aerostática.
Decidido a aperfeiçoar seus balões, fez em julho sua primeira ascensão livre com o balão de nome "Brasil", que mandou construir para seu uso pessoal. No mesmo ano, ainda em 18 de setembro, realizou a primeira experiência com o seu balão dirigível nº 01, sendo a primeira vez que um motor à explosão, adaptado a um veículo aéreo, funcionava no ar.
Na primeira tentativa de decolagem, chocou-se contra as árvores, pois decolou a favor do vento, conforme foi convencido pelas pessoas que assistiam.
Dois dias depois, a 20 de setembro de 1898, decolou contra o vento, conforme sua concepção. Para espanto da assistência, pela primeira vez na história da humanidade, um balão evolui no espaço, propulsionado por um motor a petróleo. Após este evento, aperfeiçoou, sua criação nos dirigíveis 2 e 3.
14 Bis
Até o balão dirigível nº 14, houve uma infinidade de experiências diversas que o deixaram famoso. A sua hélice e o motor serviram para as primeiras experiências com o aeroplano nº 14 Bis.
Entre os dias 25 de julho e 23 de outubro de 1898, no Campo de Bagatelle, em Paris, voou perante a Comissão Fiscalizadora do Aeroclube da França, ganhando a taça ARCH-DEACON, por realizar o primeiro vôo de aparelho mais pesado que o ar. Posteriormente, ele criou o nº 16, usando um motor.
Santos Dumont subvencionava suas atividades aeronáuticas com seu próprio dinheiro. Em 1901, encher um balão de 620 metros cúbicos com hidrogênio custava-lhe aproximadamente US$ 500,00.
Mais tarde foi transformado em biplano. No nº 18, a principal experiência foi um deslizador aquático e a tentativa foi demonstrada no Rio Sena.
Ele estava inclinado a crer que a verdadeira função dos veículos aéreos consistiria no transporte rápido de passageiros, correspondências e cargas. Santos Dumont tentou levar o mundo a partilhar de suas
idéias em vão.
Os homens mais eminentes não as aceitavam e a imprensa, noticiando os seus desastres, apelidava-o de "Santos Desmonta". Em 1902, entretanto, o Príncipe de Mônaco se ofereceu para construir um hangar, caso Santos Dumont quisesse levar os seus dirigíveis para Monte Carlo, durante o inverno.
Santos Dumont aceitou. O jovem brasileiro, com o seu ar afável e negligente, era visto em jantares com o Príncipe de Mônaco e em ceias com os grandes banqueiros. No mar, as embarcações faziam cortejo em sua honra. Célebres corredores de automóvel aceleravam os seus carros na estrada do litoral, chegando a ultrapassar 60 quilômetros por hora, para acompanhar o seu vôo.
Depois de muitas experiências com aparelhos que eram metade avião, metade balão, Santos Dumont galgou novos êxitos. Em 1906 deu ao mundo a primeira demonstração pública de vôo num aparelho "mais pesado que o ar". (Os irmãos Wright só vieram a voar publicamente em 1908.)
Criou depois os primeiros monoplanos bem sucedidos, construídos de bambu e seda japonesa que não pesavam, incluindo motor e aviador, mais que 110 quilos, os Libélulas.
Em 1909, resvalando pelas cercas e pelas copas das árvores na sua segunda Libélula, bateu um novo recorde, ao alcançar 95 quilômetros num percurso de oito quilômetros. Foi seu último triunfo.
Já em 1909, a aviação começava a escapar das mãos dos inventores para as dos engenheiros e mecânicos. Nos hangares, Santos Dumont encontrava homens mal-educados.
Os homens da aviação só pensavam em corridas e pequenos concursos para ganhar prêmios. Para um homem com a educação requintada e os ideais de Santos Dumont, isso era intolerável. E, por este motivo, retirou-se da arena.
Como ganhador do prêmio Nobel, Santos Dumont acreditava que as suas invenções haviam de tornar tão terrível a guerra, que os homens não pensariam mais nela. Tal convicção sofreu um rude golpe quando foi
declarada a Primeira Grande Guerra Mundial. O aeronauta isolou-se na sua casa, nos arredores de Paris, onde sofreu acessos de neurastenia, atribuindo a si a responsabilidade pelo conflito.
Nos anos que se seguiram ao Armistício, cada desastre de aviação avivava a sua crença de que a dádiva que fizera ao mundo era, na realidade, uma invenção infernal.
Voltando de navio para o Brasil, em 1928, ele presenciou um avião da Condor caindo no mar, matando seus tripulantes. Santos Dumont assistiu aos funerais e, depois, encerrou-se por vários dias num quarto de hotel.
Quando aconteceu o desastre do dirigível R.101, tentou se suicidar. Desde então, os parentes e amigos passaram a exercer estreita vigilância à sua volta. Durante a Revolução Paulista de 1932, Santos Dumont via passar, pelos céus de sua terra natal, a máquina concebida por ele, sendo utilizada como poderoso instrumento de destruição.
Aquele era o mesmo tipo de aeroplano que, um dia, dera a triunfante volta na Torre Eiffel! Um dos sobrinhos que sempre o acompanhava deixou-o sozinho por alguns momentos. Ao voltar, não mais o encontrou com vida.
Santos Dumont morreu no dia 23 de julho de 1932, no Guarujá. Desistiu da vida com a mágoa de ver seu invento, criado para servir, sendo usado para destruir o homem.
Seu coração se encontra no salão nobre da Academia da Força Aérea, em Pirassununga, em artístico escrínio de ouro, para que os oficiais que lá se formam possam sentir sua nobreza e seu pulsar indefinidamente, nos corações de todos os brasileiros.

Disponivel em : http://www.vooz.com.br/noticias/23-de-outubro-dia-da-aviacao-19657.html

Conheça mais sobre a história de Santos Dumont, em nosso acervo temos 2 livros que podem te levar a voar por toda a história da aviação e deste fantástico inventor.

• MACEDO, Sérgio D. T.; BARCELOS, Ramiro F.. Santos Dumont; Plácido de Castro. 2 ed. Porto Alegre: Bels, 1973. 185 p. (Biblioteca centenários).

• DOMENICO, Guca. O jovem Santos-Dumont. Sã
o Paulo: Nova Alexandria, 2005. 215 p. (Coleção jovens sem fronteiras).

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Receita do Sítio!


Esta receita e muitas outras estão disponiveis no livro : GLOBO. Lanches para toda hora: com a turma do sitio do picapau amarelo. São Paulo: Nacional, 2007. 80 p. (Dona Benta para crianças).


Venha conhecer mais receitas divertidas em nossa Biblioteca!

















quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dicas de leitura!

1. Crime e Castigo, de Dostoievski

O romance russo publicado em 1866 narra a história de um homem culto, mas extremamente pobre, que passa todo o seu tempo angustiado, à espera de melhores condições de vida. Para tentar permear o complexo universo de Raskólnikov, Fiódor Dostoiévski divide o personagem em dois: ordinário e extraordinário. A trama se desenvolve em torno do planejamento da morte de um agiota, o que, segundo o protagonista, faz parte de um projeto maior de mudança da sociedade. Embora exija maturidade, Crime e Castigo é um dos clássicos livros lidos por jovens de todo mundo há muitas gerações. Ele é baseado em uma visão particular sobre religião e existencialismo e mostra, a grosso modo, a vida de um jovem que busca a salvação por meio do sofrimento. No Brasil, o clássico de Dostoievski ganhou uma adaptação para o cinema. O filme chamado Nina, dirigido por Heitor Dhalia, foi lançado em 2004.

2. O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Um clássico que marcou gerações, The Catcher in the Rye, em seu título original em inglês, foi escrito em 1951 pelo americano J.D. Salinger. Originalmente direcionado ao público adulto, o livro acabou se popularizando entre leitores adolescentes, graças aos seus temas centrais: alienação e rebeldia. A trama se desenrola em torno do anti-herói Holden Caulfield, um jovem de 17 anos que é expulso de um colégio por causa de suas notas baixas. Ao invés de esperar a notícia chegar aos seus pais, ele foge da escola no meio da noite, pega um trem para Nova York e decide ficar em um hotel. É nesse local impessoal que Caulfield conhece a bebida, as mulheres e um estilo de vida bastante controverso para a época. Ele vaga pela cidade e revela aos poucos o seu passado, a sua família, os seus questionamentos. Uma das características do livro é a linha do fluxo de consciência do protagonista que atropela a história e faz com que assuntos completamente descon exos se cruzem em momentos pouco apropriados. A estratégia, usada propositalmente pelo autor, expressa a instabilidade emocional de Caulfield, seus anseios e uma linha de pensamento comum entre jovens de sua idade.

3. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley

Admirável Mundo Novo, livro de Huxley publicado em 1932, é leitura obrigatória entre entusiastas de ficção científica. A obra narra um mundo futurista, onde as pessoas são condicionadas biologicamente e psicologicamente a se adaptarem a uma série de regras sociais, impostas em uma sociedade organizada por castas. No universo criado pelo autor não existem ética religiosa, o conceito da família ou valores morais. A qualquer dúvida ou insegurança, os habitantes tomam uma droga chamada soma, capaz de fazer desaparecer qualquer indagação. Henry Ford, inventor da linha de montagem, é quem ocupa o lugar de divindade máxima da sociedade. É ele quem administra o setor de incubação, onde são gerados centenas de fetos em série. Brave New World, como é chamada a obra em inglês, foi inspirada em um livro de H. G. Wells, Men Like Gods.

4. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank

O livro, uma das histórias mais marcantes da II Guerra Mundial, conta em primeira pessoa os conflitos pelos quais passa uma jovem adolescente que tenta sobreviver à perseguição nazista. O seu diário, publicado pela primeira vez em 1947, mostra a rotina de uma família judia que vive em Amsterdã, na Holanda, durante a ocupação dos seguidores de Hitler. Anne Frank morreu aos 15 anos, após ser enviada ao campo de concentração Bergen-Belsen. O seu diário é considerado por muitos especialistas um dos melhores registros da guerra e do impacto que ela causa na vida do ser humano.

5. Romeu e Julieta, de Shakespeare

A mais clássica de todas as histórias de amor foi e sempre será referência entre os jovens. A tragédia, escrita em 1591, conta a história de dois apaixonados, Romeu e Julieta, que são impedidos de ficar juntos por causa de uma briga entre suas famílias (Capuleto x Montecchio). Mesmo depois de um casamento em segredo, o par é separado por mais uma turbulência familiar, o que justifica o exílio de Romeu e o casamento de Julieta com um jovem nobre. Em uma medida desesperada, o Frei dá à Julieta um elixir para que a garota se finja de morta. Uma carta do Frei explicando a estratégia é enviada a Romeu, mas a correspondência se perde. Quando o apaixonado Montecchio fica sabendo da suposta morte de sua amada, decide voltar à Verona. Ao encontrar o corpo de Julieta, Romeu decide tirar a sua própria vida. Bom, nem precisamos contar o que acontece depois, né?

6. A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne

Lançado em 1873, o clássico de Júlio Verne atravessou gerações e até hoje é considerado um marco da literatura. O livro conta a história de um homem rico, solitário e regrado, que abre mão do conforto e leva adiante uma aposta nada modesta: dar a volta ao mundo em 80 dias. Esse desprendimento é o que chama a atenção de adolescentes há décadas e coloca a obra entre os livros favoritos e indispensáveis que devem ser lidos antes dos 30 anos. O trabalho de Verne também foi adaptado para o cinema. As duas versões mais populares são as de 1956 e 2004.

Disponivel em: http://www.marolinha.net/2010/02/os-10-livros-que-marcaram-

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Feliz dia dos Professores!!!




Quem nunca teve aquela professora brava que só de lembrar dava medo?
Ou aquele professor lindo de morrer que ensinava uma materia da qual você não lembra mais?
Lembra-se da "Tia", ela realmente parecia sua parente...
É dificil descrever o que é ser professor, ou até mesmo falar sobre o papel dele em nossas vidas, mas, como não poderiamos deixar de parabenizar nossos professores pelo seu dia, resolvemos fazer uma pequena homenagem a todos os professsores que, muitas vezes não sabem, mas fazem toda a diferença em nossas vidas.

O Professor

Quem com pó de giz
Um lápis e apagador
Deu o verbo a Vinícius
Machado de Assis, Drummond?

Quem ensinou piano ao Tom?
Quem pôs um lápis de cor
Nos dedos de Portinari,
Picasso e Van Gogh?
Quem foi que deu asas a
Santos Dumont?

Crianças têm tantos dons
Só que, às vezes, não sabem
Quantos só se descobrem
Porque o mestre enxergou
e incentivou...

É, só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor...

Tânia Maya

O que é ser Professor

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com o professor e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Sites: http://tania-maya.musicas.mus.br/letras/709537/
http://www.ilhado.com.br/index.php?id_editoria=13&id=1907

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Parabéns!!!




Equipe aprovada nas Olimpíadas de História do Brasil


Parabéns aos professores David e Juliana e à todos os alunos que participaram das Olimpíadas de História do Brasil. Participaram cerca de 47 mil estudantes de todo o Brasil e as equipes do Colégio Terra chegaram até a 5ª e penúltima fase. A última etapa será presencial e ocorrerá nos dias 23 e 24 de outubro no câmpus da UNICAMP, em Campinas. Apenas 300 equipes se classificaram para esta última fase, entre elas a equipe MLN do 9º ano A do Colégio Terra.

Parabéns e sucesso à equipe!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Exposição Brincando de Ler

Faça parte dessa brincadeira, venham nos visitar!

Em homenagem ao dia das crianças (12/10), estamos com uma exposição especial de clássicos infantis em nossa biblioteca.

Esses contos vem há muito tempo ilustrando a imaginação de várias gerações, e merecem a nossa atenção.

Folhei lindas histórias de aventuras, amor, amizade, cumplicidade e humor.

Dia das Crianças?






SER CRIANÇA

Como é bom ser criança e poder sonhar.
Num mundo de fantasias viajar.
Na calda de um cometa balançar.
Brincando de esconde-esconde nas nuvens.
Pintando o sete com as cores do arco-íris,
num mundo de faz de conta.
Que bom ser criança é poder brincar.
De cabra cega, amarelinha e ciranda de roda.
Que bom ser criança e poder soletrar.
Juntando as letrinhas, formando as
palavrinhas, felizes à cantar.
Descobrindo o mundo real, além do
imaginário da inocência.
Ser criança é trazer dentro do coração,
a magia e o encanto de sonhar.
Ser criança é trazer no sorriso a real felicidade.
Ser criança é trazer nos olhos a inocência da vida.
Ser criança é viver num eterno paraíso.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*


Há muitos anos, alguns países, como o Japão e a China, tinham dias especiais para homenagear as crianças. No Brasil, o Dia da Criança foi criado em 1955 por um executivo da fábrica de brinquedos Estrela. Os donos das outras fábricas de brinquedos e os lojistas gostaram tanto da idéia que promoveram a Semana da Criança.
O Dia da Criança é comemorado em diferentes datas. Para o Unicef, um órgão da ONU que cuida da infância, a data correta para a homenagem deveria ser 20 de novembro, quando se comemora a Declaração dos Direitos da Criança, publicada em 1959.

Você conhece os Direitos da Criança?



1. Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
2. Direito à proteção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
3. Direito a um nome e a uma nacionalidade.
4. Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
5. Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
7. Direito à educação gratuita e ao lazer infantil.
8. Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
9. Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
10. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

Fonte: Projeto Pitanguá, Livros que ensinam a compreender: “Datas Comemorativas – Arquivo 5“

Comemorar?

O dia das crianças deveria ser um dia onde se comemora as conquistas com relação as condições de vida das crianças e o cumprimento de seus direitos. Mas em nosso país é praticamente uma data comercial.
Claro que ganhar brinquedos é importante para uma criança, mas não vamos nos esquecer que muitas crianças em nosso país e no mundo não tem acesso a seus direitos básicos como alimentação e moradia.
E por que é importante saber disso?
Porque se cada um fizer a sua parte, podemos mudar o mundo, mudar uma realidade dificil para muitas crianças, seja com a doação dos brinquedos usados a instituições de caridade, ou com um gesto de carinho para aqueles que não podem comemorar este dia.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Livros mais lidos de Setembro




Os 12 livros mais retirados do mês de SETEMBRO


1 - Querido diário otário (Coleção): BENTON, Jim. São Paulo: Fundamento Educacional, 2009.
2- O destino de Perseu : GALDINO, Luiz. São Paulo: FTD, 2004. 80 p. (Aventuras Mitológicas).
3 - A expedição dos Argonautas: GALDINO, Luiz. São Paulo: FTD, 2008. 79 p. (Aventuras Mitológicas).
4- Alice no país das maravilhas: CARROLL, Lewis. São Paulo: Cosac Naify, 2009. 165 p.
5- Diário de um banana (Coleção): KINNEY, Jeff. Cotia: Vergana & Ribas, 2008. 217 p.
6- Poderosa (Coleção): KLEIN, Sérgio. São Paulo: Fundamento Educacional, 2007.
7- Diário de um gato assassino: FINE, Anne. 1 ed. São Paulo: Edição SM, 2004. 63 p. (Barco a vapor; 3. Série Azul).
8- Bat Pat: o tesouro de cemitério: PAVANELLO, Roberto. São Paulo: Fundamento Educacional, 2009.
9- Princesa Sofia: e a surpresa cintilante: FRENCH, Vivian. Osasco: Novo século, 2009. 84 p. (Coleção clube da Tiara).
10- O ouro da tumba: contos egípcios: DEARY, Terry. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.
11- De cara com o espelho: CORRÊA, Leonor. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2003. 56 p. (Coleção Girassol).
12- Os noturnos: MUNIZ, Flávia. 2a ed.. São Paulo: Moderna, 2003.





No mês de Setembro foram realizados 1191 empréstimos na Biblioteca Mari Inez da Costa.

Escritor do mês de OUTUBRO...

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE




As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor
.
(Carlos Drummond de Andrade)



Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais em 1902. Após estudos em sua terra natal e Belo Horizonte, foi interno no Colégio Anchieta, em Friburgo, em 1918. No ano seguinte, foi expulso devido a um incidente com o professor de português. Em Itabira, apesar de formado em farmácia, vivia das aulas de português e geografia. Tornou-se funcionário público em 1929, e, em 1934, o cargo no Ministério da Educação transferiu-o para o Rio de Janeiro. Em 1945, foi co-editor do jornal comunista Tribuna Popular a convite de Luís Carlos Prestes. A partir da década de 50, dedicou-se apenas à literatura, escrevendo novos livros de poesias e contos. Além de intensificar a produção de crônicas, fez também traduções. Carlos Drummond morreu no Rio de Janeiro em 1987.

Carlos Drummond de Andrade é o primeiro grande poeta pós-movimento modernista e um dos mais importantes poetas brasileiros. Seu livro Alguma Poesia de 1930 marca o início da segunda fase poética do Modernismo.

Num primeiro momento, sem se deixar envolver, o poeta mantém um certo distanciamento do mundo à sua volta, o que lhe possibilita brincar e soltar a razão, deixando-a entregue a si mesma, maquinando incertezas e certezas, mais afeitas a negar e anular que a construir. Daí os temas do cotidiano, da família, do isolamento, da monotonia entediante das coisas e do viver, expressos numa linguagem coloquial plena de ironia seca, sarcasmo e humor desencantado, onde sentimento e emoção são refreados. São deste primeiro momento os livros Alguma Poesia e Brejo das Almas.

No segundo momento, sem se distanciar, deixa-se envolver pela realidade à sua volta e canta a impotência e a solidão em um mundo mecânico, frio e político; a decepção e a falta de perspectiva diante da fragmentação causada pela guerra; o sofrimento e a solidariedade do ser humano brasileiro e universal. Temas estes abordados em tons ora esperançosos, ora desesperançosos, com a mesma ironia, humor e sobriedade, estão presentes nos livros Sentimento do Mundo, José e A Rosa do Povo.

Finalmente, o poeta busca o real, através de interrogações e negações que lhe revelam o vazio, o nada e o desencanto que sempre acompanham o homem. Da poesia metafísica de Claro Enigma, desse período, Drummond passa à poesia objectual de Lição de Coisas que, ao enfatizar a linguagem nominal e os aspectos visuais e sonoros, valoriza objetos e coisas, violando e desintegrando a palavra.

Disponível em: http://www.coladaweb.com/literatura/autores/carlos-drummond-de-andrade

Obras de Carlos Drummond de Andrade disponíveis na Biblioteca.


800-POESIA / A553s / 5 ed.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Sentimento do mundo. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 176 p. ISBN 85-01-03944-6.
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800-POESIA / A553si / 1 ed.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Simplesmente Drummond. 1 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. 48 p. (Literatura em minha casa - Poesia; v.1). ISBN 85-01-06493-9.

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800-CONTOS / A553c
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record, [s.d.]. 130 p. (Coleção Carlos Drummond de Andrade).

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ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Deixa que eu conto: antologia dos contos. São Paulo: Ática, 2002. 64 p. (Coleção Literatura em minha casa; v.2). ISBN 85-08-08248-7. 800-

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CRÔNICAS / A553e / 9 ed.
ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Elenco de cronistas brasileiros. 9 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987. 271 p.
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028-inf.juvenil / A553h / 4 ed.
ANDRADE, Carlos Drummond. História de dois amores. 4 ed. Rio de Janeiro: Record, 1985. ISBN 85-1-027102-X.
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800-CRÔNICAS / A553p
ANDRADE, Carlos Drummond de; [et. al.]. Para gostar de ler: Crônicas. São Paulo: Atica, 1979. 78 p. (volume 5).
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800-CRÔNICAS / A553p / 4 ed.
ANDRADE, Carlos Drummond de; [et. al.]. Para gostar de ler: Crônicas. 4 ed. São Paulo: Atica, 1980. 78 p. (volume 2).