6º Olimpíada Nacional em História do Brasil

A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009, e tem sido um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país. Elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), esta iniciativa apresenta uma proposta inovadora no estudo consistente de História. É coordenada pela profa. Dra. Cristina Meneguello e pela profa. Alessandra Pedro. Em 2014, ano em que a Olimpíada chega à sexta edição, a comissão organizadora promete novos desafios e tarefas muito especiais!

Composta de cinco fases online e uma última etapa presencial (para os finalistas), a Olimpíada é realizada por equipes de quatro pessoas: três alunos e um professor orientador. Tal composição incentiva a formação de fortes vínculos entre os alunos, e destes com seus professores, já que as questões propostas na prova estimulam o debate, ao fazer com que os participantes entrem em contato e investiguem as fontes históricas como se fossem “detetives do passado”. É válido ressaltar que tais fontes são os vestígios dos seres humanos no tempo, como cartas, fotos, jornais, documentos oficiais, objetos do cotidiano, diários, ilustrações, entre outros.

É interessante refletirmos sobre o papel da História em nossas vidas. Esta ciência nos permite compreender melhor o presente a partir do estudo das mudanças e das continuidades na forma como os homens pensaram e viveram, interagiram entre si e com a natureza, transformando o mundo. A História, e consequentemente a Olimpíada Nacional em História do Brasil, nos ajuda a compreender, por exemplo, por que o Brasil é assim, um país de contrastes, onde desigualdade social e diversidade cultural são flagrantes.

Ribeirão Preto hoje e ontem. A História também nos ajuda, por exemplo, a entender como se deu o processo de crescimento urbano em nossa cidade.

Desejamos a todos os alunos dos anos oitavo e nono do Ensino Fundamental II uma boa Olimpíada! Que realizem as questões tendo não só vontade de vencer, mas também o desejo de conhecer cada vez mais a rica história de nosso país, tornando-se cidadãos conscientes e críticos!

Fonte e link da Olimpíada: http://www.olimpiadadehistoria.com.br/6-olimpiada/inicio/index

 

Exposição do Mês de Abril

Em nossa BIBLIOTECA, você encontra quase 2.000 livros infantis. Venha conhecer nosso acervo e confira a exposição do mês!   

 
Abril

Mês do Livro Infantil

O dia 2 de abril é festejado em mais de sessenta países, em razão do nascimento, em 1805, do poeta e novelista Hans Christian Andersen, na Dinamarca.

Cabe a ele o honroso título de "criador da literatura infantil internacional".

Ao acrescentar o elemento lúdico às suas histórias, como bichos e objetos falantes, ele mudou o rumo da literatura infantil. Hans escreveu mais de 156 contos. Embora fosse de origem pobre, isso não constituiu uma barreira para que se tornasse o mais conhecido escritor dinamarquês, com livros que até hoje encantam as crianças do mundo inteiro.

Sua vida literária começou com sua primeira poesia: “O Menino Moribundo”. Depois sua obra se estendeu aos clássicos infantis, consagrados em todo o mundo, como “A vendedora de fósforos; “A pequena sereia”; “A roupa nova do rei”; “O patinho feio”; “O soldadinho de chumbo” e “-O rouxinol”. 

 A literatura infantil surgiu no século XVII com Fenélon (1651-1715), com a função de difundir valores morais às crianças. Geralmente, as histórias desses livros são inspiradas nas lendas e tradições do folclore dos povos, como os clássicos da literatura mundial, mas há também livros apenas ilustrados, sem texto. Esses livros podem ter ainda caráter didático ou apenas lúdico. 

Diversos escritores deixaram suas marcas na literatura infantil. 

Esopo ficou célebre na Grécia em razão de suas fábulas: “A cigarra e a formiga”; “A tartaruga e a lebre”; “A raposa e as uvas”, entre outras.

Jean de La Fontaine, autor francês, reescreveu as fábulas de Esopo, como “O lobo e o cordeiro” e “O leão e o rato”.

O francês Charles Perrault também escreveu contos inesquecíveis. Dentre eles, destacam-se: “O gato de botas”; “A Bela Adormecida” e “O Pequeno Polegar”.

Por sua vez, contos como “Branca de Neve e os sete anões”; “Chapeuzinho Vermelho”; “João e Maria”; “Rapunzel” e “Os três porquinhos” tornaram os irmãos alemães Jacob e Wilhelm Grimm mundialmente famosos, compondo o imaginário infantil até hoje. 

 Há também escritores brasileiros que contribuíram muito para a literatura infantil, como Monteiro Lobato e Vicente Guimarães.

Lobato, nascido em 1882, criou a famosa boneca Emília e contou suas aventuras nas obras “Reinações de Narizinho”; “Viagem ao céu”; “O saci”; “Caçadas de Pedrinho”; “Serões de dona Benta”; “O pica-pau amarelo”, etc. Tais histórias estão repletas de elementos do nosso rico folclore. Pela importância de sua obra, o Brasil adotou a data de seu nascimento - 18 de abril – para comemorar nacionalmente o livro infantil.

 

Retirado do site: http://mundomagicoprofjuliana.blogspot.com.br/2012/04/02-de-abril-dia-internacional-do-livro.html